quarta-feira, 23 de maio de 2007

Luzes

Cedido em uma pétala de flores comuns estaria
Reportou-se, em direção a minha e parecia
Imaculada, aquela que supunha ser consorte, quem um dia faria.
Sedente de alegria, em seu busto escrito em poesia
Torna-te esta maravilha que se põe discreta – Ah, pretendia...
Inventar-me-ei para ti e recobrir-te-ei de palavras poucas e companhia
Afear as histórias que são outras e, por fim, reunir-me com o que tanto queria
Naturalmente. Que tinha ela de se comportar? Todavia, não sei ao certo se fazia
E pus-me, então – delinqüente – desejar-te seguro ao que se sucedia.
...
Realizou-me de revolta espontânea e fez-se o bastante, com que não sabia
Entregou-se mulher a valer! Daquela que uma só poderia
Gentilmente, desviou-me – astuta – onde estava e não por onde estaria
Incompleto de mim, surgi-me em tortura; Oh, Pai que desconheço, faça-a sadia
Nau de imensa gratidão; navega em minh’alma e por onde mais gostaria
Aquela que mostrou-se sozinha, a minha, o fim da rebeldia.
...
És decisão perdida, de vantagem aclamada e assim brilharia
Somente minha. Isto tudo que a patente a tua enuncia
...
Mulher de formas sem tipo igual - Exclusiva de mim conservar-se-ia
Indígna de dor; Rutilante alma de amor um só, diante dos desejo abnegaria
N´outro regaço deslumbra-te as lágrimas que suplicam-nos; todavia,
Hei de defrontar com a justa medida, merecida por ti e escreveria
A nossa evidente história de amor.


Luiz Felipe Angulo Filho