segunda-feira, 21 de junho de 2010

A morte do jugulo das fúcsias

Que pretensioso é o sujeito que se culpa pela autoria de um desacerto...
Só Deus, e veja quem, possa se dar a chateza do hábito da prudência
Os equívocos vêm-nos para que a vereda seja crescida,
Receba ajustamentos e nas próximas linhas não discorde repetidamente:
Mas se o for? Que mal o tem? Que mal?
...

A moléstia está na flagelação desmedida de destratar-se a si próprio por ter sido humano;
Está, a moléstia, quiçá no pranto, que obstrui a passagem da respiração que deveria abranger aos pulmões
Os imprecisos estão nas noites que não se repousa por não haver arranjo, pois houve o erro.
Ah... O erro! A imperdoável cinca que cometera...
Somente um errôneo é ajustado a caminhar a esmo,
Todos os demais não sentem a friagem, são imaculados e inatingíveis.
Sempre outrem, jamais oportunamente eu:
Eu desacerto, obstruo o acesso de meu hálito e passo agonias em camas macias.
...
Tudo, por ter sido de origem humana.
Não há sequer um acerto que eventualmente tivera o fulano cometido que podes sobrepujar a falha, a bobagem que para outro jogral ganha reforços.
Talvez não houvesse o desacerto se não houvesse a estupidez!
A improbidade do outro ser humano que lhe mira as unhas, como quem deseja que haja sofrimento de sangue para o autor da inadvertência.
E o errante, põe-se a falecer sufocado...
Lavado de lágrimas e morto de não se consentir repousar para o confinante e inevitável próximo descuido.
...
Luiz Felipe Angulo Filho