segunda-feira, 9 de julho de 2007

Versejo

Nas lisuras sútis do engano;
Em persistências às retinas (minhas) aflitas,
retiro o que há de humanidade em minhas fitas,
e vou ter com o mundo, antes profano,
médios diálogos entre o mim e o jamais.
Peço franco perdão, enfim, ao voltar de trono nenhum:
Ei-nos de rigorosos tratos divinos absolutos e iguais
abençoados os que atendem por chamamento algum,
por saberem-se sagrados e imperfeitos demais; Demais.
Ao mais, tudo o que há, é caminho.
Desleal de medida precisa àqueles cândidos quais, ainda, são;
Os que deitam e apontam estrelas e, mesmo sozinho,
Orientam-se às recompensas infindas de sua devoção.
Ah...Meus poucos presentes e a demora da paz;
As rimas dos versos do mundo, são tantas e mais,
e existem, por perto ou nem tanto, ao talento arguto
Dos versos de nossa análoga composicão.
...
Luiz Felipe Angulo Filho