Que fria esta linguagem d´alma
Inebriante paisagem do sol
Reduz-nos aspirantes da calma
Qual, minha, esvai-se bastante só
Ó...sofrimento, que constante és
Dá-nos a paz anterior ao pesar!
Abjure agora a dor de meus pés
Assim, conceba-nos a fim de quietar
Ignore as razões desta origem
Dê-nos vigor obstante ao desgosto
Faz-nos servir, desuse o mau gosto
De trazer-nos perigo (assim) a outrem
Que fria esta linguagem d´alma
Tortura meu corpo para me confortar
Não lamenta meu choro a se envaidar
Que fria esta linguagem d´alma
Luiz Felipe Angulo Filho
Proporcionar a todos os usuários e fundamentalmente para mim, um módico arquivo digital de cultura. Esta é a razão de ser deste Blog. Intervenções precisas, como fez Camões, sem manter um verso em falso; Lamentos de amor de Vinícius, em prosa e verso, falado e cantado; a Esquizofrenia contagiosa de Pessoa; as letras soberanas de Chico Buarque; Os conselhos ditados por Drummond; E por fim, algumas das bestialógicas quais produzo em linhas pretenciosas, todavia bem intencionadas.