Este soneto abaixo, foi-me enviado por uma amiga: Nova amiga. Obrigado!
Na pressa de te esquecer
Me atropelo, me esquivo,
Me confundo e me arrisco
Mas como saber o que é te ter
Sem nunca ter te sentido
Em um beijo, em um toque,
Em um simples olhar
...Ah! Meu amor de nunca
Você passou sem me ver
Roçou teu corpo no meu
Senti o perfume suave
Dos cabelos ainda molhados
Minha mão não te alcançou
Nem meu olhar conseguiu te prender...
Ainda hoje tão só
Eu sigo tuas pegadas
Eu busco tudo que fazes
Eu me fecho nas lembranças
Do que não tenho pra lembrar
E assim apaixonada
Não consigo te dizer adeus...
Inez Sodré
Proporcionar a todos os usuários e fundamentalmente para mim, um módico arquivo digital de cultura. Esta é a razão de ser deste Blog. Intervenções precisas, como fez Camões, sem manter um verso em falso; Lamentos de amor de Vinícius, em prosa e verso, falado e cantado; a Esquizofrenia contagiosa de Pessoa; as letras soberanas de Chico Buarque; Os conselhos ditados por Drummond; E por fim, algumas das bestialógicas quais produzo em linhas pretenciosas, todavia bem intencionadas.