Enquanto a manhã ainda se exibe, todavia
Dedico algumas horas em repetir os nomes de quem amo
Digo-os em vezes copiadas, ofertando-lhes espaço em meu dia.
O tempo chora;
Não obstante os nomes tenho-os em euforia!
Amo-os tão lentamente...
Neste lacônico momento entre o nascimento e o contorno
E amo-os tanto que não concebo vicissitudes:
Vivo entre nostálgicas horas de canto (intensamente)
E a poetizar ao que me soam virtudes
Neste breve espaço de outono.
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Luiz Felipe Angulo Filho
Proporcionar a todos os usuários e fundamentalmente para mim, um módico arquivo digital de cultura. Esta é a razão de ser deste Blog. Intervenções precisas, como fez Camões, sem manter um verso em falso; Lamentos de amor de Vinícius, em prosa e verso, falado e cantado; a Esquizofrenia contagiosa de Pessoa; as letras soberanas de Chico Buarque; Os conselhos ditados por Drummond; E por fim, algumas das bestialógicas quais produzo em linhas pretenciosas, todavia bem intencionadas.