quinta-feira, 14 de setembro de 2006

Dois amigos

Hoje, eu queria fazer um soneto
dar um presente, uma idéia afinal
Por que és meu amigo atuante
E por que és minha amiga ideal

Ele prefere a dúvida.
(Daquelas que sabemos não ter)
Não se aprofunda na opção da conquista.
Conquista! Mas fazendo de conta de nada saber

Ela de nome Maria,
de graça infinita e de charme demais
Tambem se aproveita, com todo respeito,
Do mesmo deleito a procura da paz.

Quando estão juntos se alternam nos dias
De domingo me permito ser sua:
sem pejo, me entrego talvez
Peço com gestos que me aceite
E que assuma este romane de vez!
Já quando de novo,
Ele compreende e se empenha ao sinal
Se insunua como um amigo importante
Buscando ser visto como um caso real.

A verdade é que temos um encontro.
De um desencontro que persiste em ficar:
Ela, é demais delicada
E ele, é melhor não falar...

Eu quis escrever um soneto
Um presente sincero, sem jeito e sem par.
E já que nem tudo que queremos ganhamos,
Entendemos que o nosso, merecemos ganhar.

Luiz Felipe Angulo Filho -Para dois amigos muito especiais