Este mundo está suficientemente oblíquo
E meu sentimento é de um desvairado,
Mesmo sendo eu de tantos contraditos
Receio pelo romantismo, qual creio esteja findado
..
O romantismo deveria ser hábito
E não só dos poetas do século dezenove,
Contudo o que tenho visto de toda esta gente
São coletivos de poesias e versos com quem ninguém se comove...
..
A Orbe que usamos está consumida...
Perdida entre o capital e egocentrismo em demasia
Somos distintos de alma, todavia vizinhos de período
Estará por nós algum ledor sobrevivente ou somente em minha fantasia?
..
Se escrevo é porque permaneço e sou eu um sobrevivente
Encontro beleza no vil e no que é poético, no calor ou na garoa
Persisto porquanto, pois, sou eu: exagerado e romanesco
E minha poesia está mantida, sejas para mim ou para mais (apenas) uma pessoa
..
Luiz Felipe Angulo Filho
Proporcionar a todos os usuários e fundamentalmente para mim, um módico arquivo digital de cultura. Esta é a razão de ser deste Blog. Intervenções precisas, como fez Camões, sem manter um verso em falso; Lamentos de amor de Vinícius, em prosa e verso, falado e cantado; a Esquizofrenia contagiosa de Pessoa; as letras soberanas de Chico Buarque; Os conselhos ditados por Drummond; E por fim, algumas das bestialógicas quais produzo em linhas pretenciosas, todavia bem intencionadas.
quarta-feira, 29 de julho de 2009
quarta-feira, 15 de julho de 2009
Prelúdio indesculpavelmente poético
Meu prelúdio indesculpavelmente poético
Divulga ao meu peito a compleição de novos alentos
Soubestes interpor-se entre minha poesia e meus sentimentos
Cedendo alguns carinhos seus ao meu sermão ortoépico.
Divulga ao meu peito a compleição de novos alentos
Soubestes interpor-se entre minha poesia e meus sentimentos
Cedendo alguns carinhos seus ao meu sermão ortoépico.
..
Mariela... Não sabes sequer do amor que tenho dela
(Se ao menos soubesse eu deste amor que me acometeu.)
A instância de fazer-me rogado ao que é romanesco,
Ao que catolicamente é inadmissível,
Salvo os poemas quais penso ainda poder produzir,
Dissolve-se na mesma proporção em que se torna visível
Sua imagem em que meus delírios escondiam a expressão.
..
Mariela... Será este o nome dela, ou dela minha afeição?
Penso não ser de Maria, embora haja alguma poesia...
Penso não ser Madalena, embora haja tanto poema...
Penso, portanto, que sejas amada e minha própria ilação
Diz-me que queres teu amor em prosa descrito,
Embora seja bastante esquisito:
Descobrir em outrem a resposta perdida
Do maior sentimento que trago na vida
(Se ao menos soubesse eu deste amor que me acometeu.)
A instância de fazer-me rogado ao que é romanesco,
Ao que catolicamente é inadmissível,
Salvo os poemas quais penso ainda poder produzir,
Dissolve-se na mesma proporção em que se torna visível
Sua imagem em que meus delírios escondiam a expressão.
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Mariela... Será este o nome dela, ou dela minha afeição?
Penso não ser de Maria, embora haja alguma poesia...
Penso não ser Madalena, embora haja tanto poema...
Penso, portanto, que sejas amada e minha própria ilação
Diz-me que queres teu amor em prosa descrito,
Embora seja bastante esquisito:
Descobrir em outrem a resposta perdida
Do maior sentimento que trago na vida
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Luiz Felipe Angulo Filho
sexta-feira, 10 de julho de 2009
Por outro lado
Se nunca teves desamor
Te preparas pra teu primeiro
E se desconheces o amor
O inverso é verdadeiro
.
Luiz Felipe
quinta-feira, 2 de julho de 2009
Neste breve espaço de Outono
Enquanto a manhã ainda se exibe, todavia
Dedico algumas horas em repetir os nomes de quem amo
Digo-os em vezes copiadas, ofertando-lhes espaço em meu dia.
O tempo chora;
Não obstante os nomes tenho-os em euforia!
Amo-os tão lentamente...
Neste lacônico momento entre o nascimento e o contorno
E amo-os tanto que não concebo vicissitudes:
Vivo entre nostálgicas horas de canto (intensamente)
E a poetizar ao que me soam virtudes
Neste breve espaço de outono.
..
Luiz Felipe Angulo Filho
Dedico algumas horas em repetir os nomes de quem amo
Digo-os em vezes copiadas, ofertando-lhes espaço em meu dia.
O tempo chora;
Não obstante os nomes tenho-os em euforia!
Amo-os tão lentamente...
Neste lacônico momento entre o nascimento e o contorno
E amo-os tanto que não concebo vicissitudes:
Vivo entre nostálgicas horas de canto (intensamente)
E a poetizar ao que me soam virtudes
Neste breve espaço de outono.
..
Luiz Felipe Angulo Filho
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