terça-feira, 10 de maio de 2011

A contrario sensu

Eu amo porque é o que noto
e esta lástima me escolta
Quero teu namoro, ser eu de novo
A coisa que a ti importa


Anômalo faz-se o escoltar
o colóquio de seu desvelo
Habitual são as insídias, celeumas
que nos trairdes o canteiro

Se o instante, caso o tempo
se o começo, caso o fim
pretendo irrevogável que saibas
o quão, sempre, a almejo em mim


Alcanço que devasto,
este plácido período de apreço
Ocorres que meu mal é a poesia,
enquanto o seu mal desconheço.

Luiz Felipe Angulo Filho