Eu amo porque é o que noto
e esta lástima me escolta
Quero teu namoro, ser eu de novo
A coisa que a ti importa
Anômalo faz-se o escoltar
o colóquio de seu desvelo
Habitual são as insídias, celeumas
que nos trairdes o canteiro
Se o instante, caso o tempo
se o começo, caso o fim
pretendo irrevogável que saibas
o quão, sempre, a almejo em mim
Alcanço que devasto,
este plácido período de apreço
Ocorres que meu mal é a poesia,
enquanto o seu mal desconheço.
Luiz Felipe Angulo Filho
Proporcionar a todos os usuários e fundamentalmente para mim, um módico arquivo digital de cultura. Esta é a razão de ser deste Blog. Intervenções precisas, como fez Camões, sem manter um verso em falso; Lamentos de amor de Vinícius, em prosa e verso, falado e cantado; a Esquizofrenia contagiosa de Pessoa; as letras soberanas de Chico Buarque; Os conselhos ditados por Drummond; E por fim, algumas das bestialógicas quais produzo em linhas pretenciosas, todavia bem intencionadas.