Menosprezo maravilhosas moças milimetricamente mentirosas, mercenárias, melodramáticas. Meninas mostram-me migalhas. Mesmo moças matutinas, mediando músculos, menoscabando matérias. Microorganismos médios muito molestados! Muitas mulheres magníficas, mulatas, mutiladas moças magrelas, macias, mudam minorias manipulando momentos, mascaram-se meninas, mulheres miúdas...
Muita maquiagem, mão-de-obra melindrada: Mercadoria. Magoando-me mostrando marasmo, missão modelada. Metabolismos maltratados mesclam meticulosamente mitos. Miniaturas miseráveis ministram moléstias, monarcas monitoram maciçamente medindo mordaça. Mostrando multidões, menos mulheres.
Melodias mal maestradas multiplicam massa; Menosprezam músicas! Malabarismos malcriados, malvistos... Machos, Moças, muitos mamíferos mancos manobrando milhares. Material marginal massificado; Marquises, mastros mostrando monstros, mini-saias, menos roupa, menos meditação, mesmice maçônica. Materialistas, muitas, muitos...
Meras miçangas multimilionárias mediam métodos mais monstruosos... Mulheres meio-fio. Mulheres menos maternas, marotos menos merecedores mastigam morbidamente modos. Meia-noite metem-se mirando mundo. Medulas medonhas mal mexidas medram meu modo.
Misericórdia... Malemolência... Mentira.
Luiz Felipe Angulo Filho
Proporcionar a todos os usuários e fundamentalmente para mim, um módico arquivo digital de cultura. Esta é a razão de ser deste Blog. Intervenções precisas, como fez Camões, sem manter um verso em falso; Lamentos de amor de Vinícius, em prosa e verso, falado e cantado; a Esquizofrenia contagiosa de Pessoa; as letras soberanas de Chico Buarque; Os conselhos ditados por Drummond; E por fim, algumas das bestialógicas quais produzo em linhas pretenciosas, todavia bem intencionadas.
terça-feira, 22 de setembro de 2009
quarta-feira, 2 de setembro de 2009
Enunciado
Espalmo minhas mãos e forço-as a correr pelos cabelos que tenho
Retiro os pensamentos tantos de um dia longo e de uma vida tão curta:
Já é madrugada.
.
As notícias não respeitam horários e mesmo tarde, persistem.
Minha letargia modelar dos que fazem poesias é interrompida
Os ruídos chegam-me e desconstroem moradas,
Ou ao menos tentam.
.
Coloco-me em atitude de dúvida ao ouvir os barulhos que vêm de fora
Quero saber se algum deles é de sua propriedade?
Meus próximos se juntam e ameigam minha presença trazendo-me relatos dos que já foram,
Amigos, pessoas e embustes, concluem o dia que se estende...
Quantas horas, Deus, há de caber neste dia?
Podes deslocar todo este tempo incerto para o tempo de minha poesia?
.
A rua por esta hora já não traz tanta gente, queria poetizar em voz alta
Talvez para entender se os versos inspiram ou arruínam sensações
Desconheço a gravidade de meus sentimentos, aprecio, contudo, as intenções.
Eis que de forma imprevista, meu imo manifesta-se em favor ao meu estro:
- Desejo produzir poesia sim! Entretanto esta única terá apenas abertura; Não fim.
.
Vida prosaica... Entrega-me poemas e retira-me vidas, outras, traz-me – agora – o meu último amor.
Ah... A madrugada.
Esta estação de já ter cumprido o dia;
De ter produzido coisas de todas as naturezas e, igualmente, reconhecer autoria.
Vida poesia, vida que for...
Admita-me: Sabes que de um poeta podes esperar tudo, exceto aguardar desamor?
.
Dádiva de uma deidade briosa, meus olhos não obstam em manter-lhe nas vistas quando cerro as pálpebras. Miro-a em meu caminho já por esta madrugada:
O dia acabou.
O astro que nos alumia recolheu-se em respeito à noite enevoada
A noite adormeceu... E fiquei eu: Eu e a madrugada
Alva que não me trai e acompanha-me por toda ela,
Será ela, alvorecer de minha origem contumaz
Peço que sim... E nada mais.
.
Luiz Felipe Angulo Filho
Retiro os pensamentos tantos de um dia longo e de uma vida tão curta:
Já é madrugada.
.
As notícias não respeitam horários e mesmo tarde, persistem.
Minha letargia modelar dos que fazem poesias é interrompida
Os ruídos chegam-me e desconstroem moradas,
Ou ao menos tentam.
.
Coloco-me em atitude de dúvida ao ouvir os barulhos que vêm de fora
Quero saber se algum deles é de sua propriedade?
Meus próximos se juntam e ameigam minha presença trazendo-me relatos dos que já foram,
Amigos, pessoas e embustes, concluem o dia que se estende...
Quantas horas, Deus, há de caber neste dia?
Podes deslocar todo este tempo incerto para o tempo de minha poesia?
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A rua por esta hora já não traz tanta gente, queria poetizar em voz alta
Talvez para entender se os versos inspiram ou arruínam sensações
Desconheço a gravidade de meus sentimentos, aprecio, contudo, as intenções.
Eis que de forma imprevista, meu imo manifesta-se em favor ao meu estro:
- Desejo produzir poesia sim! Entretanto esta única terá apenas abertura; Não fim.
.
Vida prosaica... Entrega-me poemas e retira-me vidas, outras, traz-me – agora – o meu último amor.
Ah... A madrugada.
Esta estação de já ter cumprido o dia;
De ter produzido coisas de todas as naturezas e, igualmente, reconhecer autoria.
Vida poesia, vida que for...
Admita-me: Sabes que de um poeta podes esperar tudo, exceto aguardar desamor?
.
Dádiva de uma deidade briosa, meus olhos não obstam em manter-lhe nas vistas quando cerro as pálpebras. Miro-a em meu caminho já por esta madrugada:
O dia acabou.
O astro que nos alumia recolheu-se em respeito à noite enevoada
A noite adormeceu... E fiquei eu: Eu e a madrugada
Alva que não me trai e acompanha-me por toda ela,
Será ela, alvorecer de minha origem contumaz
Peço que sim... E nada mais.
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Luiz Felipe Angulo Filho
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