segunda-feira, 11 de junho de 2007

Soneto do Último Amor

Em que tenho sua companhia
Consisto em ser em ti o que sou
Creio na idéia do absoluto, ou
Obscureço, sem minha alegria

Na poesia de nós estremeço
Traduzo-me em ser por todo seu
Qual propõe-se similar ao céu
No sorriso em que, a ti, mereço

Envaideço ao entregar-te a vida
Amo-te enfim por assentir,
Por minha necessidade cumprida

Quando te amo, sou todo tempo
Disposto a você (apenas) e ao mais atrair
Os beijos seus de cada momento

Luiz Felipe Angulo Filho