terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Exuberante realidade de meu último amor

Esta exuberância exímia de sua realidade faz-me indispor,
Tenho pericia em compreender a invencibilidade de sua inclinação à inspiração
Tu és proprietária singular de um disfarce copioso de perfeição
Donde as vigílias, e todas(e mais)são persuadidas por um evidente supor,
Onde hei, Deus, dedicar-me ao amor de seu coração

Sua obra distingue-nos da efetiva beleza entornada por sua totalidade
Envida-nos, e desfaleço, a contemplação majestosa de sua visão
E, ainda, faz-se ampliar minha angústia e minha saudade
Indicando-se imprescindível de aroma aprazível de transpiração,
E irei, Deus, a oferecer-me insanamente são

Em face de sua lépida trajetória, cuja forma inibe mesmo um poema,
Convoca-me ao excessivo coletivo de virtudes descritas em vão:
Tu tens primazia deveras inalcançável; Não tens um corpo, tens um emblema
Superas Vênus, subjuga-me eterno acarinhar-te por tua precisão...
Deus dá-me de volta qualquer ou alguma... Ou nenhuma razão

Sonhar... Enleio alguma prosódia e excetuar meus pés que se apóiam no chão
Dá-me cordéis, poesias, mentiras... Faz da bruma uma contradição
Faz da vida uma proeza amorosa disposta pelo zelo de seu íntegro ardor
E declaro-me terminantemente servo dos bálsamos de sua paixão,
E, Deus, gratifico-lhe escrevendo poesia dedicadas ao meu súbito e último amor.
...
Luiz Felipe Angulo Filho